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Sancetur atrasa pagamentos e benefícios de funcionários de Indaiatuba

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SanceturProblemas tem ocorrido em outras cidades que a empresa mantém serviços; funcionários comentam sobre possível paralisação na cidade.

Após os funcionários da empresa Sancetur realizarem paralisação na semana passada na filial de Paulínia, agora os trabalhadores de Indaiatuba estão reivindicando os seus direitos.

Segundo o vice-presidente do sindicato, Izael Soares de Almeida, os colaboradohadores de Indaiatuba estão reivindicando os seus direitos.

O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário e Anexos de Campinas e Região está acompanhando o problema da Sancetur-Santa Cecília Turismo que é responsável pelo transporte escolar em Indaiatuba e opera também o transporte coletivo urbano na cidade através de um contrato emergencial lançado pelo prefeito Nilson Gaspar (MDB) com o rompimento do contrato no início do ano com a Rápido Sumaré/Citi.res da empresa têm enfrentado atrasos no pagamento dos salários e dos benefícios como ticket alimentação e cesta básica, falta de recolhimento do FGTS e INSS e o não pagamento de horas extras.

Além disso, os ônibus escolares estão com manutenção inadequada e eles também contestam os descontos do vale-refeição em dias de atestado, segundo Almeida.
Segundo funcionários ouvidos pela reportagem do Jornal Votura Indaiatuba News, que solicitaram para não serem identificados, com medo de represálias, além dos atrasos no pagamento do salário, da cesta básica e do tíquete alimentação, também tem a falta de estrutura da nova garagem no distrito industrial para acomodar os funcionários.
Ainda, segundo a denúncia dos trabalhares, que envolve a Sancetur Escolar, a Sancetur/SOU Indaiatuba e a Transnetti que dividem a mesma garagem, os funcionários não tem lugar pra descansar, também não tem refeitório, tem somente uma cozinha improvisada.

“Não temos uma estrutura física adequada, onde podemos nos acomodar, passamos o dia aqui no pátio, alguns sentados no chão, se chove não tem aonde se esconder, é um banquinho só dividido com os motoristas da SOU, a empresa tem deixado muito a desejar com os funcionários”, disse uma funcionária. Além disso, os banheiros ficam sem condições de uso pela má conservação.

Algumas funcionárias do transporte escolar passam o dia todo na garagem, chegam entre quatro e cinco da manhã e só vão embora entre sete e oito da noite, sem um local adequado pra descansar, até sem chuveiro à disposição para tomar banho, descreveu trabalhador.

Segundo informações, muitos funcionários receberam pagamento atrasado nesse mês de junho e o tíquete alimentação caiu até três dias depois. “A cesta básica que era pra chegar dia 15, até agora não chegou, e ninguém nos dá uma satisfação”, comentou outra funcionária.

Um grupo de trabalhares estão comentando da realização de uma possível greve caso os problemas não sejam resolvidos rapidamente.

“Não podemos reclamar de nossos direitos, eles nos dão as costas e dizem que o emprego está difícil lá fora e que tem muita gente querendo trabalhar”, relatou um outro funcionário.
Segundo relatos, uma funcionária que está grávida e foi dar entrada no auxílio no INSS não conseguiu porque os valores não estavam sendo recolhidos pela empresa e um outro caso um funcionário foi dar entrada no INSS por auxílio doença e também não conseguiu pelo mesmo atraso da empresa e teve que fazer os documentos como se estivesse desempregado.
A empresa foi procurada pela reportagem para comentar as denúncias, porém não retornou o contato.

Fotos: Indaiatuba News/Grupo RVC

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