Hospital Samaritano Campinas implanta Programa de Cirurgia Cardíaca Infantil

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O Hospital Samaritano Campinas implantou um serviço para melhorar o atendimento aos recém-nascidos e crianças com problemas cardíacos. Trata-se do Programa de Cirurgia Cardíaca Infantil, que já está em funcionamento na unidade.
“É uma situação complexa em vários sentidos, sendo necessários esforços enormes da rede Samaritano. Para chegar em um grau de cirurgia cardíaca de bom nível, que é o que temos feito no Hospital Samaritano Campinas, foi preciso junto ao Departamento de Cirurgia Cardíaca os investimentos em infraestrutura como pessoal, equipamentos e principalmente, treinamento. No Samaritano nunca achamos que está bom, sempre pensamos que pode melhorar”, frisou Dr. Ricardo De Caprio, diretor do Samaritano Saúde.
De acordo com o cardiologista, Dr. Maurício Marson Lopes, um dos responsáveis pelo Programa, “é um atendimento que vem para ocupar um espaço muito importante na RMC (Região Metropolitana de Campinas)”. “O Hospital Samaritano Campinas se adequou para que pudéssemos ter um serviço de qualidade e de ponta na cardiologia infantil”, disse.
“Existe uma carência por esse tipo de procedimento e temos a necessidade de estruturar e fazer com que a cirurgia cardíaca infantil ocorra de maneira rotineira para atendimento aos pacientes da região”, completou o cardiologista. A equipe do Programa de Cirurgia Cardíaca Infantil é composta por uma assistência multiprofissional que conta com psicólogas, anestesista, cardiologista, cirurgiões cardiovasculares e cardiopediatras.
Durante a apresentação do Programa, que aconteceu no Vitória Hotel, na última sexta-feira (13), em Indaiatuba, médicos pediatras, cardiologistas, ginecologistas e obstetras ouviram atentamente a palestra sobre cardiopatia congênita, a importância do diagnóstico, fatores de risco e acompanhamento intraútero e como direcionar os pacientes para o atendimento ambulatorial, ministrada pela cardiologista pediátrica, Dra. Priscila Façanha Maruoka.
Dr. Fernando Antoniali, cirurgião cardiovascular, falou sobre as cardiopatias infantis mais frequentes e suas abordagens cirúrgicas. Na sequência, um jantar foi servido a todos os participantes. O evento foi organizado pelo Hospital Santa Ignês, de Indaiatuba, que faz parte da rede de Hospitais Samaritano.

Diagnóstico
Com o diagnóstico precoce e acompanhamento intraútero de problemas cardíacos fetais, é possível planejar o trabalho de parto, aumentar o vínculo com os pais, orientar a equipe da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal, informar os cardiopediatras e programar a cirurgia, se necessário.
“Hoje, nasce um cardiopata a cada 100 crianças nascidas viva no país. Ou seja, são 29 mil casos novos por ano. 80% deles, vão precisar de cirurgia, mas, somente 30% recebem o tratamento”, frisou Dra. Priscila. “A falta de diagnóstico e infraestrutura faz com que essas doenças sejam atualmente a terceira maior causa da mortalidade neonatal no país”, finalizou.

Foto: Divulgação/Carla Garcia

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