Indaiatuba cresceu com a atividade industrial

Cidades

De acordo com estudo da Fundação Seade, a participação das Regiões Metropolitanas – RM no PIB do Estado teve leve oscilação, passando de 79,7% para 77,7%, enquanto as Aglomerações Urbanas de Jundiaí e Piracicaba cresceram, especialmente a primeira, que avançou de 2,0% para 3,2%. Apesar de a concentração do PIB metropolitano não ter se alterado de forma significativa, entre os setores de atividades constata-se queda considerável do Valor Adicionado industrial, que passou de 77,9% para 70,0%, sobretudo em razão do comportamento da RM de São Paulo e da RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Mesmo com o avanço da indústria nas RMs de Campinas e Sorocaba e nas Aglomerações de Jundiaí e Piracicaba, o destaque foi o crescimento do setor nos demais municípios, passando de 15,3% a 21,8%.
Entre 2002 e 2016, houve desconcentração do Valor Adicionado da indústria com retração da participação dos 20 principais municípios de 61,3% para 51,6%. Esse movimento deveu-se, especialmente, à queda da contribuição de São Paulo, que diminuiu de 22,8% para 17,1%, e dos municípios da região do Grande ABC, que juntos recuaram de 10,6% para 5,5%, reflexo da reestruturação da cadeia produtiva automobilística da área metropolitana, assim como da instalação de novas unidades no interior do Estado. Vários municípios da RA de Campinas tiveram avanços importantes. Paulínia passou do 6o para o 2o lugar, Piracicaba ascendeu do 16o para 10o lugar e dois municípios entraram no ranking: Hortolândia (de 46o para 16o ) e Indaiatuba (de 25o para 20o ). Outros municípios que também se destacaram foram Sorocaba (do 12o para o 8o lugar), Ribeirão Preto (de 22o para 15o ) e Itapevi (de 68o para 19o ).

Serviços

A concentração do Valor Adicionado do setor de serviços nos 20 principais municípios teve oscilação negativa, passando de 70,3% para 67,4%. Assim como na indústria, essa desconcentração pode ser explicada pela perda ocorrida na capital, que recuou de 42,9% para 38,4%. Osasco teve o maior avanço relativo, ultrapassando Campinas e assumindo o 2o lugar no ranking. Guarulhos manteve-se na 4a posição, enquanto Barueri, que concentra importantes empresas de serviços de tecnologia da informação, passou à frente de São Bernardo do Campo, saindo do 6o para o 5o lugar. Fora da Região Metropolitana de São Paulo, destacam-se Jundiaí, que ascendeu da 11a para a 7a posição, e São José dos Campos, que regrediu do 7o para o 9o lugar.

Agropecuária

Ao contrário da indústria e dos serviços, na agropecuária houve aumento da concentração do Valor Adicionado nos 20 principais municípios, avançando de 15,8% para 18,6%, com grandes alterações no ranking. Itapeva saiu do 6o lugar e assumiu o 1o , enquanto Mogi Guaçu, que ocupava a 1a posição em 2002, classificou-se na 20a em 2016. Além disso, nove novos municípios passaram a integrar o ranking: Piedade, Biritiba-Mirim, Miguelópolis, Ibiúna, Guapiara, Rancharia, Suzano, São Miguel Arcanjo e Ribeirão Branco.

Produto Interno Bruto 2016
Estado de São Paulo R$ 46.915,52
RA de Campinas R$ 52.685,77
Indaiatuba R$ 51.190,37

​​​​2002​ – 2016
Participação no PIB do Estado (%) ​0,5​ – 0,6
Participação no PIB da RA (%)​ 2,9​ – 3,3

Distribuição do Valor Adicionado (%)
​​​​2002 – 2016

Agropecuária ​​​ 0,9​ – 0,3
Indústria ​​​ 47,0 – 34,9
Serviços ​​​​ 52,1 – 64,7

Foto: Indaiatuba News

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