Barragem de Indaiatuba tem risco médio à população
O governo estadual de São Paulo divulgou relatório classificando a barragem do Capivari-Mirim em Indaiatuba como de risco médio à população.
Segundo reportagem publicada na quarta-feira (10) pelo Portal G1, a administração não apresentou um plano de ação de emergência, necessário e obrigatório por lei para prever ações em caso de acidente, como um rompimento, por exemplo.
Das 202 barragens implantadas no Estado, 120 possuem plano de segurança. Ele aponta as consequências que podem chegar à população e ao meio ambiente.
O plano foi elaborado através de um pedido feito pela Agência Nacional de Águas (ANA) para mapear as barragens em todo o país após a tragédia de Brumadinho (MG), ocorrida em janeiro deste ano. Ele aponta as consequências que podem chegar à população e ao meio ambiente.
Ainda segundo a reportagem, o relatório, entregue às agências fiscalizadoras e ao Ministério Público, contempla empreendimentos utilizados para gerar energia elétrica, uso múltiplo da água, resíduo industrial e rejeitos de mineração. Por meio do diagnóstico, é possível acompanhar o trabalho das agências fiscalizadoras no território paulista.
Além de Indaiatuba, Iracemápolis, Nova Odessa, Americana, Espírito Santo do Pinhal, Mogi Guaçu e Pedreira participam do relatório.
Em resposta ao questionamento da publicação, de acordo com a prefeitura de Indaiatuba, a barragem do Capivari-Mirim tem 6,8 me de altura e capacidade de reservação de 1,3 bilhão de litros e, por isso, não precisaria apresentar Plano de Ação de Emergência. Segundo ela, a ANA estipula que, nestes casos, a prefeitura pode apresentar um estudo simplificado para elaboração do mapa de inundação, que demonstre que o empreendimento não está sujeito à Política Nacional de Segurança de Barragens. A prefeitura informou ainda que encaminhou, em junho de 2019, à Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, um cronograma para elaboração do estudo de ruptura para o empreendimento, estando as atividades dentro dos prazos estabelecidos.
Foto: Divulgação/Marco Matos-Saae