Confirmadas três mortes por meningite e uma por H1N1

Cidades

Há um quinto óbito em investigação com suspeita de meningite Viral, ainda não confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz

A Prefeitura de Indaiatuba confirmou na quarta-feira (5) a primeira morte por H1N1. É o primeiro caso registrado na região de Campinas neste ano. A vítima é uma mulher de 50 anos que tinha doença crônica de acordo com a Secretaria de Saúde. A vacinação segue disponível para a população em todos os postos de saúde da cidade até o próximo dia 14.
Além da vacinação, os profissionais de saúde foram orientados pela administração municipal a se atentarem aos sintomas de meningite, influenza e sarampo para facilitar o diagnóstico com maior rapidez para o início imediato do tratamento se for o caso.

Meningite
A Prefeitura emitiu uma nota na quarta-feira (5) confirmando que desde o início do ano Indaiatuba registrou três casos de meningite que evoluíram para óbito, sendo: um por Neisseria Y (17 anos, óbito e fevereiro), uma meningite Viral enterovirus (oito meses, óbito em março) e um caso de Streptococcus pneumoniae (1 ano e 2 meses, óbito em maio). Há um quarto óbito de uma criança de também 1 ano e 2 meses em investigação com suspeita de meningite Viral, até o momento não confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz, além de 20 casos positivos com cura de diversas idades, sendo: 15 virais; três Bacterianas não determinadas; uma Neisseria B e uma Bacteriana E.coli.
Em 2017 foram 51 casos de meningite na cidade com dois óbitos e em 2018 foram confirmados 43 casos de meningite com três óbitos. Segundo o Departamento de Vigilância Epidemiológica o quantitativo de meningite em 2019 está dentro da média histórica e que entre o outono e inverno sempre há mais casos de contágio, descartando neste momento um surto da doença.
A Secretaria de Saúde salienta que somente os casos de meningite bacteriana por Neisseria (Meningococo) e por Hemophilus que são realizadas ações de bloqueio com antibiótico Rifampicina, e a profilaxia é realizada em pessoas que estiveram próximas do paciente.

Foto: Reprodução

Deixe um comentário