Construção civil e agropecuária impulsionam a geração de empregos na RMC
A Região Metropolitana de Campinas gerou, em agosto de 2022, 7.842 postos de trabalho, volume 18,9% menor do que os 9.669 postos gerados em agosto de 2021. A Construção Civil e a Agropecuária se expandiram em 197,55% em relação ao mesmo período do ano passado. Em contrapartida, a Indústria, os Serviços e o Comércio regrediram, juntos, 93,83% no mesmo período de comparação. A avaliação é do departamento de economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), a partir de dados do Novo CAGED.
Em Campinas, foram gerados no mês 2.419 postos de trabalho, o equivalente a 25,09% abaixo dos 3.229 postos gerados em agosto de 2021. A Indústria se expandiu em 99,3%, a Construção Civil em 5,47% e a Agropecuária em 120%, totalizando 224,81%, enquanto que os Serviços e o Comércio apresentaram redução de 64,64% frente ao mesmo mês do ano passado. “Avaliando os números no acumulado de 2022, (janeiro a agosto), constata-se uma redução de 19,44% frente ao acumulado no mesmo período de 2021”, explica o economista da ACIC, Laerte Martins. Na RMC, a redução na geração de vagas foi menor do que em Campinas, ficando em 14,92% no acumulado de 2022, em comparação a 2021.
O salário médio de admissão em agosto deste ano foi de R$ 1.949,84, uma expansão de 1,52% sobre o salário do mês anterior. “A qualificação do emprego continua abaixo das especificações e necessidades da mão de obra procurada e, a perspectiva para os próximos meses, é de indefinições quanto a uma maior expansão da mão de obra, devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia, que já reflete uma tendência de queda na geração de postos de trabalho, na RMC e no país, enquanto não houver um acordo de cessar fogo”, afirma Laerte Martins.
Nacional
Em nível Nacional, segundo o Novo CAGED, o emprego formal com carteira assinada, em agosto de 2022, apresentou um saldo positivo de 278.639 postos de trabalho, decorrente de 2.051.800 admissões e de 1.778.161 demissões.
No acumulado do ano (janeiro a agosto) foram admitidos 15.653.839 e demitidos 13.800.541, saldo total de 1.853.298 trabalhadores, com carteira assinada.
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