Indaiatuba começa cadastrar adolescentes de 12 a 17 anos para vacinação Covid-19

Cidades

A Secretaria de Saúde abriu o cadastro para os adolescentes de 12 a 17 anos que desejam receber a vacina contra a Covid-19. A plataforma Minha Vacina vem sendo usada pela administração municipal em toda vacinação desde o início do ano.

Os próprios jovens de 12 a 17 anos ou seus responsáveis podem realizar o cadastro no site, através do link: https://vacinacao.indaiatuba.sp.gov.br/cadastro/

A Prefeitura de Indaiatuba adiantou que para o momento da vacinação, é obrigatória a presença de um responsável legal que autorize o adolescente a receber a vacina contra a Covid-19 no município. O porte de toda documentação que comprove o parentesco é estritamente necessário neste momento.

Durante o processo do cadastro é necessário que sejam incluídos CPF, data de nascimento, celular e e-mail, o último é o canal oficial de contato entre a Prefeitura de Indaiatuba e a população. É obrigatório que seja incluído também o CEP do endereço residencial e que seja escolhido uma senha para acessar a plataforma Minha Vacina. A convocação para vacinação também é atualizada na linha do tempo do Minha Vacina e para acessa-lo é necessário incluir o CPF e a senha escolhida no momento do cadastro.

Adolescentes que sejam do grupo das comorbidades ou que sejam gestantes ou puérperas devem informar o sistema da Prefeitura anexando a devida documentação comprobatória.

No caso das gestantes, o documento aceito é o cartão da gestante e das puérperas, a certidão de nascimento da criança. A condição de puérpera é definida pelo Ministério da Saúde para mães que tiveram seus filhos até no máximo 45 dias.

A lista das comorbidades aceitas para os adolescentes, segundo o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde do Governo Federal são estas:

– Síndrome de Down

– Doenças Cardiovasculares

– Insuficiência cardíaca (IC)

– Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar

– Cardiopatia hipertensiva

– Síndromes coronarianas

– Valvopatias

– Miocardiopatias e Pericardiopatias

– Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas

– Arritmias cardíacas

– Cardiopatias congênitas nos adolescentes

– Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados

– Diabetes mellitus

– Pneumopatias crônicas graves

– Hipertensão arterial resistente (HAR)

– Hipertensão arterial – estágio 3

– Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade

– Doença Cerebrovascular

– Doença renal crônica

– Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer).

– Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)

– Obesidade mórbida

– Cirrose hepática

– Doença Neurológica Crônica – Cromossomopatia – (doença cerebrovascular (AVC isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório); doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.

Para as comorbidades, são aceitos como documentação comprobatória: exames, laudos médicos e/ou receituário contínuo, que deve ser anexado no Minha Vacina, onde uma equipe médica da Secretaria de Saúde deverá avaliar.

Foto: Divulgação/Eliandro Figueira-PMI

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