Fiocruz diz que Brasil passa por ‘maior colapso sanitário e hospitalar da história’

Cidades

SP bate recorde e registra 679 novas mortes por Covid-19 em um dia; 1 óbito a cada 2 minutos nas últimas 24h

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmou na terça-feira (16) que o Brasil passa pelo “maior colapso sanitário e hospitalar da história”. O monitoramento divulgado pela instituição aponta que 24 estados e o Distrito Federal estão com taxas de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Sistema Único de Saúde (SUS) iguais ou superiores a 80%.

O estado de São Paulo registrou 679 novas mortes provocadas pela Covid-19 na terça-feira (16), o recorde em 24 horas desde o início da pandemia. Isso equivale a uma nova morte confirmada a cada 2 minutos e 6 segundos. O estado agora totaliza 64.902 óbitos causados pelo coronavírus.

O estado tem 69 municípios com 100% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19, segundo anunciou na segunda-feira (15) o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn.

Na classificação da Fiocruz, as taxas de ocupação são classificadas em zona de alerta crítico (vermelho) quando iguais ou superiores a 80%, em zona de alerta intermediário (amarelo) quando iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%, e fora de zona de alerta (verde) quando inferiores a 60%.

Nesta terça, o Brasil registrou novo recorde com 2.798 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou 282.400 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 1.976, também um novo recorde. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +48%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Um ano após a pandemia ser oficialmente reconhecida, o país acumula 10,3% das mortes que já foram notificadas no mundo por Covid, sendo que o Brasil tem apenas 3% da população global.

Foto: Divulgação/SindEnfermeiro-DF

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