Mais sete casos de sarampo são confirmados em Indaiatuba
Até o momento foram registradas 81 notificações para sarampo, sendo 14 positivos
A Secretaria de Saúde confirmou na quarta-feira (2) mais sete casos positivo de sarampo na cidade, subindo para 14 os casos da doença em Indaiatuba. O Departamento de Vigilância Epidemiológica recebeu resultados de análise do Instituto Adolfo Lutz e também fechou outros casos por critério clínico epidemiológico. Até o momento foram registradas 81 notificações para sarampo, sendo: 14 positivos (13 autóctones e 1 importado residente); 38 em análise e 29 casos descartados. A vacina Tríplice Viral é ofertada gratuitamente no SUS. Devem tomar de 6 meses a 29 anos, duas doses e de 30 a 59 anos apenas uma dose da vacina comprovada em carteira de vacinação.
Os novos casos são de seis crianças e um adulto. Os bairros são: Morada do Sol; Jardim Esplanada; Residencial Sabiás; Recreio Campestre Internacional de Viracopos; Parque Campo Bonito; Jardim do Sol e Santa Cruz. O Departamento de Vigilância Epidemiológica orienta os adultos que não possuem dose comprovada da vacina Tríplice Viral que procurem uma Unidade de Saúde para tomar a vacina. “É muito importante que os adultos próximos aos bebês com menos de seis meses, mantenham a vacinação em dia, pois essa é uma forma de proteger a criança, pois antes dos seis meses a vacina contra o sarampo não é recomendada”, comenta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Renata Marciano.
Intensificação
Indaiatuba seguindo a orientação do Ministério da Saúde mantém a vacinação contra o sarampo para crianças com 6 meses a menores de 1 ano que é chamada “dose zero”. Para tomar a vacina, basta procurar a unidade de saúde mais próxima da residência com a carteira de vacinação. A recomendação é que todas essas crianças, nesta faixa etária, sejam vacinadas. Além de proteger, a medida de segurança pretende interromper a cadeia de transmissão do vírus do sarampo no país. A Tríplice Viral, previne também contra rubéola e caxumba, deve ser evitada na vigência de febre.
A “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Assim, além dessa dose que está sendo aplicada, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ª dose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral + varicela. A vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente do planejamento de viagens para os locais com surto ativo do sarampo ou não.
A secretaria enfatiza a importância de manter a caderneta de vacina atualizada, o Ministério da Saúde estabelece a meta de 95% da cobertura vacinal da Tríplice viral. Em 2019 até a data atual, Indaiatuba atingiu mais 100% da vacinação em crianças de 1 ano. A falta de vacinação é a principal causa do retorno dos casos de sarampo, por isso a vacina é imprescindível para manter a saúde pública em dia.
Foto: Divulgação/Arquivo/Laís Fernandes-PMI